domingo, 12 de abril de 2009

Um do lá si e....



"Conversar com jornalista é mais interessante que ler jornal", ouvi dizer uma vez.
É verdade. E por isso crio este blog.

Tenho muito a contar. E há muito tempo penso em criar esse "diário". Não o fiz antes talvez por preguiça, por falta de tempo ou até mesmo de coragem. Mas hoje em dia todo mundo tem um blog. Todo mundo tem histórias para contar e compartilhar. E decidi ter o meu.

Desde 1º de setembro do ano passado, faço matérias de Judiciário para o Blog do Noblat. Muitas pessoas que conheço, principalmente da minha família, acham que só posto Música do Dia e Agenda do Lula. Afinal de contas, ninguém lê nada sobre Judiciário, né não?!

Ok, ok. O assunto pode ser sacal mesmo. E os julgamentos enormes, que duram dois, três dias? Que o voto de um ministro, chega a durar 6h? É, compreensível. Mas gente, hoje em dia aquilo lá está bombando. Graças ao Gilmar Mendes e sua boca, e os grandes julgamentos, como Battisti, anencéfalos, mensalão... até cassação de governadores e deputados no Tribunal Superior Eleitoral. Tem dia que são 12h trabalhando sem parar.

No meio desse trabalho, às vezes chato, tedioso e cansativo, surgem histórias sensacionais. Das pessoas que trabalho, dos caras que tenho que seguir, de mim mesma, agindo como uma verdadeira foca. Ah é, por que foca?

No jargão do Jornalismo, foca é o estagiário ou recém-formado que consegue um trabalho qualquer em uma redação de jornal. Aquele moleque meio nerd, que já leu todos os livros do mundo e está ali, pronto para colocar tudo em prática. Ainda não sabe as facetas dos grandes repórteres e age mesmo feito uma foca, batendo palminha, aceitando tudo o que aparece pela frente, muitas vezes sem questionar, e fazendo tudo pelo jeito mais complicado do mundo.

Posso dizer que sou uma foca experiente. Mas isso não significa nada. Perto das pessoas que trabalho - pessoas que estão na área o que eu tenho de vida e até mais! -, sou nada. Vide pelo meu chefe, um dos caras mais famosos do mundo dos jornalistas. Ele que, aliás, rende ótimas histórias. De choro, risada, perplexidade, broncas e não elogios.

E aqui terá disso tudo: os medos, os anseios, as vergonhas, as curiosidades, os micos, tudo vale ser contado. Dizem, também, que com o tempo, tudo isso passa. Vou viver pra ver!

Para ler minhas matérias, clica em Culturoteca.

Um comentário:

thaês disse...

Nossa, eu estou impressionada com a coincidência. Eu estou no meu último ano de antropologia e o tema da minha monografia é saúde indígena, mais precisamente, estudo a nova Casai. Estava procurando o ano que a outra casai começou a funcionar e caio justo no seu blog...você já morou em Pirassununga não é? Se morou, um dia a gente já se conheceu hehe Eu sou Thais Rocha, filha do Humberto.

Obrigada por indiretamente me passar a informação. =)